domingo, 26 de junho de 2011

DEUS

"De eternidade a eternidade Tu és Deus" (Sl. 90.2)




Gosto daqueles documentários sobre o Universo, particularmente quando falam de teorias incompreensíveis aos mortais comuns como eu (como dia desses, sobre antimatéria). Essas coisas me levam a entender melhor minha irrelevância física e temporal.

Um cântico diz:"Não há outro deus como Jeová, não outro deus como o senhor". Concordo, mas pudera todos compreendessem bem o que estão cantando: não existe uma espécie de escala de deuses, alguns fraquinhos outros menos, um deus do mal, e também o nosso Deus que é o maioral, mais forte e poderoso, como se existissem muitos deuses, o nosso entre eles, só que maior e melhor.

Paulo dá uma chave importantíssima sobre Deus: ao falar ao povo que vivia em Atenas, o apóstolo disse que nele existimos e nos movemos. Todas as coisas existem exclusivamente no Eterno (existe desde a eternidade, e existirá para sempre). Nada existe fora/além da única Divindade. Mas ele não é um fenômeno, força, energia, ou até mesmo uma consciência universal - é uma pessoa. E a divindade (a quem nos acostumamos chamar Deus) dá tamanho valor a esta raça que criou e colocou para viver num minúsculo e lindo lugar no meio do infinito, que seu amor o levou a ousar o inimaginável: a divindade infinita tornou-se homem, e (milagre dos milagres), em um homem expressou-se por completo. O intangível se tornou tangível - e mortal. Por amor, o Deus Eterno deixou-se matar! Entre suas infinitas perfeições, seu amor é seguramente o que mais me espanta.

Tudo isto me leva a adorá-lo. Mas, adorar a Deus significa mais do que elogiá-lo ou cantar-lhe músicas. É antes reconhecer a imensurável desproporção entre a grandeza do autoexistente e este serzinho insignificante que sou eu, aceitar seu amor mesmo sem ser capaz de medi-lo ou entendê-lo, e agir da única forma adequada: obedecer.

(Miguel Herrera Jr.)
[retirado do livro Pão Diário - dia 26 de Junho]

terça-feira, 21 de junho de 2011

O tempo

A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando de vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é natal...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado...
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas...
Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo...
E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo.
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.
A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará.
Mário Quintana